Ondjaki
"que o
amor é rosa e cacto
e
espinho,
e eu
sou prosa e pranto
e
vinho.
do
canto e do verso quero
a
curva anunciada.
do
manto e do inverso, peço
a
lareira inapagada.
e
feliz, não morto por um triz
quero
luz para apalpar.
que o
amor é onda e asa
e
frio,
e o
vento fez-me aterrar."